Pollock

Ele foi o maior representante do expressionismo abstrato e soube, como ninguém, desenvolver a técnica do 'dripping'.

De quem estou falando?!
Dele, claro: Jackson Pollock, artista americano, alcoolátra, sociopata e bonitão.


Paul Jackson Pollock (1912/1956) começou a estudar cedo, na Art Student´s League, em Nova York, sobre a tutela de Thomas Benton e influência dos muralistas mexicanos Orozco e Rivera.


De 1938 a 1942, ele trabalhou para um projeto governamental de artes. Pouco depois disso, suas técnicas começaram a surgir, tranformando-o no artista que nós conhecemos hoje.

Indo contra corrente e deixando de usar quaisquer meios convencionais de pintura, Pollock começou a fazer uso de cabos de pincéis, estacas, facas, varetas e qualquer outro acessório que o ajudasse a espalhar e 'gotejar' a tinta sobre a tela.


Mas do que estou falando?!


Estou falando do dripping ou, gotejamento, técnica que abriu margens à espontaneidade, rompeu com os formalismos e restrições da arte e consistia, basicamente, em sair 'gotejando' e espalhando fios de tinta por toda a superfície da tela (aproveita e acessa aqui ô)


Pollock podia ter sérios problema com a bebida (o que lhe causou até sua morte) e ser um sociopata, mas com sua técnica e sua arte ele tinha um casamento perfeito: apesar dos altos e baixos, sempre se entendíam.

 

No ápice de sua carreira, Pollock foi aclamado por vários críticos, entre eles Peggy Guggenheim (que, aliás, o protegeu durante anos) e apelidado de "Jack, The dripper" (Jack, O gotejador), pela Revista Time em 1956.


No próximo post, algumas das mais famosas obras dele.

bisous!