24 de jul. de 2011

Mais sobre ele...

 
"Certo dia eu conversava com Calder em seu ateliê quando um móbile, que até então estava parado, arremessou-se em minha direção, numa violenta agitação. Dei um passo para trás, me colocando fora de seu alcance. Mas, de repente, assim que essa agitação passou e ele parecia novamente morto, sua longa cauda majestosa, que não tinha se mexido, se pôs em movimento, devagar, como num lamento, e volteando pelos ares passou pelo meu nariz."


Estas foram as palavras de fascínio do filósofo francês Jean Paul Sartre ao ver um móbile do artista estadounidense Alexander Calder.

Calder tinha tudo para ser o artista que foi: mãe escultura, pai pintor, formação em engenharia mecânica e um amigo ímpar, Joan Miró.

Todos estes fatores mais um 'que' de surrealismo, dadaismo e movimento De Stijl terminaram por influenciar os trabalhos de Calder que datam de 1931, onde se tem registro de suas primeiras construções abstratas.
 
 
Criador e criatura
 
O artista foi um dos primeiros a explorar o movimento das peças de uma escultura e, um dos poucos a propor novas formas á estas, chamando-as de móbile - formas metâlicas de diveros tamanhos unidas por um fio que, quando penduradas, tocadas ou agitadas pelo vento, assumem as mais inusitadas formas.

Sobre os móbiles de Calder, Marcel Duchamp costumava dizer : "É a sublimação de uma árvore ao vento".

Quer saber mais sobre o Calder? Dá uma espiada neste site: http://www.calder.org/
(ou se joga no Google e nos livros de arte que tem muito material inspirador pra fazer seu domingão ainda mais lindo!)
 
 

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