29 de jan. de 2010

Do meio pro fim

Vimos que o Graffiti surgiu durante o Império Romano e de lá pra cá, sua evolução foi constante, porém, foi apartir do século XX que o Graffiti adiquiriu força e destaque social.

De início, estes começaram a surgir em velhos vagões de trens e metrôs, daí a fama de 'underground' dos Graffitis - fama não muito bem quista pela população durante muito tempo.

O mais famoso e antigo graffiti que se tem registrado, trata-se do Bozo Texino, que começou a surgir no final dos anos 20.


O misterioso Bozo Texino

Bozo Texino era a assinatura de centenas de desenhos espalhados pelas linhas de trem e nos vagões. O graffiti nada mais era do que um cartoon de um legítimo cowboy texano.

Agora, o bom da história está aqui: durante décadas (literalmente) que o autor do Texino foi um mistério para a população americana.

Lá pelas tantas o povo começou a investigar a fundo e acabaram descobrindo o suposto autor dos graffitis de Texino: J.H. McKinley, bombeiro das linhas de trem do Missouri, U.S.A.

Após o Texino, era hora do personagem Kilroy fazer seu nome. No período da II Guerra Mundial e nas décadas seguintes a frase 'Kilroy esteve aqui' foi um dos graffitis mais difundidos pelo mundo.


"Kilroy was here"

Apesar de seu surgimento ser uma especulação, o cartoon da carinha sorridente e a frase foram usadas pelos soldados americanos por onde passavam (sabe a historinha das migalhas de pão? pois bem) e logo foi adquirida pelos simpatizantes das tropas.

Com sua rápida e eficiente difusão comprovadas, o graffiti foi adotado pelos estudantes universitários franceses em 1968, onde pintaram toda Paris com o conhecido protesto "L'ennui est contre-révolutionnaire" (O tédio é contra-revolucionário).


Graffitis políticos universitários

Pela mesma época, os americanos também adotam o graffiti como meio de protesto e expressão musical. Frases revolucionárias, partes de músicas, nomes de bandas e políticos se misturavam entre suas paredes - e por que não dizer do mundo todo também.

Já no século XXI o graffiti deixa de ser mero objeito da cultura underground e passa a ser aceita no mundo das artes maiores e entra na categoria de Arte de Rua ou, Arte Urbana, tendo uma veia mais comercial também.

Em 2001 a IBM lança uma campanha que não revolucionária seu modo de entrar em contato com o público mas, o mundo do graffiti também. Com uma simples, porém, muito estratégica campanha da IBM. Nela, as pessoas 'decoraram' as paredes com um símbolo da paz, um coração e um pinguim - Love, Peace & Linux. Boa né?


"Peace, Love & Linux"

Daí para adiante vocês sabem como a historinha continua: artistas super talentosos são levados a fazer graffiti, grafiteiros são levados ao patamar de artistas super talentoso, galerias vendem e representam grafiteiros e grafiteiros fazem os nomes das galerias e miltinacionais, etc, etc, etc.

Se quiser saber mais, dá um google que você vai achar MUITA coisa bacana.

(aqui vc enocntra a primeira parte disto tudo)

bjos!

2 comentários:

Samuel Gois disse...

tenho uma resistencia ao grafite kkk

Tata Ribeiro disse...

Conheço vários, super amiga de um que estava em exposição no Masp, e eu também desenhos, ilustro, faço ilustra de grafite, sou design de moda, e amo tudo que envolve rua.
A criação parte das ruas, é de lá que saem as tendências!

Amei o post, blog adoreeei!
Beijocas.